sábado, 23 de fevereiro de 2013




VEREADOR TEM QUE TER OCUPAÇÃO

Em reunião que fiz essa semana, uma pessoa que estava presente indagou-me que sempre em minhas palestras afirmava que caso me elegesse iria continuar trabalhando como Notário e Registrador Público, me perguntando o porque do motivo, visto que o povo iria me outorgar um mandato.

Bem. Falei que tenho uma profissão consolidada a mais de vinte (20) anos que é a de Notário Público ou Cartorário como comumente todos conhecem e que o mandato de vereador seria uma missão que teria a obrigação de desempenhar da melhor forma possível.Pois entendo que politico que não tem profissão é um ente público frágil corruptivelmente falando. Estaria sempre necessitado de algo que viesse completar sua situação financeira e/ou politica. Exemplos que não faltam, aflorando sempre no mundo politico pós eleição, notadamente e em especial, durante a composição da mesa do legislativo e nas pré-votações importantes aos "interesses" do executivo.

A missão de um vereador torna-se neste aspecto importantíssima dentro da esfera municipal.Cabe a ele prover com imparcialidade as suas decisões, sempre defendendo o lado do direito e da coletividade. Ouvir a comunidade em visitas aos bairros, vilas do interior, em reuniões de classes profissionais e sociais, captando as demandas sociais e construído com isso um plano de ação junto ao Prefeito, aos Deputados Estaduais e Federais, Senadores da República, Governo e Secretariais. Trazendo soluções, recursos e empenho em prol dessas demandas. Legislar, desenvolvendo leis que tragam direitos e melhorias aos munícipes. E, por último, fiscalizar o executivo para que este desenvolva seus trabalhos de modo probo, transparente em suas finanças e atos. Sem que com isso se "bandeire" ao apadrinhamento politico, ao nepotismo, a inêrcia administrativa e a tão famigerada corrupção, destruidora de esperanças e de politicas públicas sérias e que estragam o tão sonhado desenvolvimento.

Salinas precisa e pede por isso. Esse foi realmente o resultado das eleições. O eleitor queria um Prefeito "ficha limpa", novo na politica, sem manchas. Mais, para se precaver de que ele possa caminhar em passos limpos aos anseios da população, preenche as vagas do legislativo municipal com a maioria das cadeiras ocupadas por vereadores novos, de representações e profissões diversas. Acreditando que eles sejam uma nova ação na politica salinopolitana, sem serem levados pelo animado "canto da sereia" dos cofres públicos.



SER VEREADOR É SABER VIVER NA ADVERSIDADE.





Bem, depois da eleição de 2012, já eleito vereador, muitos dos munícipes e "estrategistas" políticos, tentaram prever como me comportaria no primeiro ano legislativo. Se eu iria ao encontro dos cofres públicos, dos favores do gestor municipal, trocando posição politica por cargos e auxilio financeiro ou me manteria na oposição junto aos "do contra" na intenção de atrapalhar o Prefeito em sua nova gestão. Como sempre quebro paradigmas, optei pela via contra a lógica estabelecida na imaginação dos grupos. Serei defensor da igualdade, do direito, dos excluídos, dos sem cor, dos sem representação, contra o nepotismo, corrupção, inércia administrativa e abuso de poder.Serei independente.


A independência não é ser contra ou a favor do Prefeito e dos atos favoráveis ao município e seu desenvolvimento. Nem tão pouco usar meus poderes irresponsavelmente para agradar grupo "A" ou "B". Ser independente é defender casos como da categoria dos taxistas que lutam para não deixar que mas de 35 (trinta e cinco) novas concessões de placas, dadas pelo gestor anterior, circulem livremente pelas ruas, prejudicando 150 taxistas já existentes no município. Isso é delimitado de acordo com o número populacional através do CENSO/IBGE. Ou como, dos novos concursados, aprovados através do certame nº 01/2011 que, diplomados e empossados à ordem do Tribunal de Justiça do Estado, estão sendo expulsos de seus locais de trabalhos pelo senhores "DI GOMES" e vereador Marcelo Maia.Utilizando-se como desculpa um simples DECRETO baixado pelo Prefeito Paulo Henrique. Colocando mas de 320 pais e mães de famílias no olho da rua. Sabedores que somos da autoridade desta decisão caberia ao Poder Judiciário e não do Executivo Municipal. É, até agora, a Justiça encontra-se do lado dos aprovados.

São situações como essa que, independe de qual autoridade causadora, tenho a liberdade de defesa de está sempre ao lado dos prejudicados. Entre o Prefeito e o povo, prefiro o povo, mesmo que isso faça-me conviver nas adversidades extremas. Entendo que, como profetizava Martin Luther King, "A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio".